Dobradinha Persa


Trazendo mais um memento de um jogo, que é a sensação em um determinado momento no tempo, tipo uma lembrança de como foi joga-lo. Agora chegou a vez do Prince of Persia (PoP). Porém este não vem sozinho, esta acompanhado pelo seu mais novo irmão intitulado Prince of Persia Forgotten Sands, presente aqui como um anteparo à experiência que seu predecessor proporcionou.


Antes das correções vamos aos fatos, o primeiro PoP da atual geração de jogos, é o The Sands of Time de 2003, porém o lançamento de 2008 veio com o titulo Prince of Persia, jogo esse que é uma versão paralela aos seus antecessores. Após finalmente jogar PoP, um dos jogos que a muito tempo desejo, devo dizer que fiquei bastante frustrado. Podemos considerar essa uma versão paralela pois ela foge completamente à dinâmica das anteriores, não existe a habilidade de controlar o tempo, para poder corrigir seus erros, essa grande marca da franquia foi substituída por um segundo personagem, chamada Elika, que compõe parte das habilidade utilizadas no jogo. Como visto no vídeo abaixo, jogamos com dois personagens como sendo um só, apesar de andar lado a lado, cada um utiliza suas habilidade individualmente, de forma que a cooperação entre eles se torna bem fluida, mas ainda com esse ponto positivo e um gráfico excepcional para a época o jogo é muito chato de se jogar. Basicamente é divertido no inicio quando ver os dois lutando artisticamente e coordenadamente, mas assim que você entende o funcionamento da engine e começa a especular o potencial que esse jogo pode atingir, ele para por ali, não evolui, terminando em combates aonde apenas um inimigo se apresenta por vez. Como dito no inicio, ainda não fechei mas até agora o único desafio proposto pelo jogo é coletar esferas de energia escondida nas fases, os conflitos e manobras são sempre iguais.


Dada a insatisfação comecei a jogar o Forgotten Sands que é o mais novo de toda a franquia até a data de publicação deste post. E ele vem com toda a carga dos predecessores não paralelos e acrescenta ainda mais ao jogo, de forma a explicitar ainda mais o que se espera de um Prince of Persia. 


Já comecei a me policiar, pois pode ser que ele nem seja tão bom, porém devido à baixa expectativa gerada pelo PoP paralelo, posso estar exagerando em minha impressão sobre este titulo, mas até agora todos os objetivos propostos, ter de pensar em novas formas de usar habilidades antigas, e os desafios de utilizar-las dentro de uma uma sequencia e ritmo precisos para conseguir ultrapassar armadilhas ou desmoronamentos, faz com que o jogo se torne instigante e te motive a continuar jogando. As novas habilidades acrescidas à antiga, fogem sim ao contexto clássico, porém não destoam do ambiente, de forma a manter o universo do personagem coeso e a jogabilidade mais fluida e proporcional, tornando também possível lutas contra uma grande quantidade de inimigos com habilidades tamanhos e movimentações diferenciadas.


Não vou desistir do Prince of Persia de 2008, mas com certeza o jogarei com menos frequência que o Forgotten Sands, sendo assim eu torço para que no futuro eu venha a escrever alguma retificação sobre a impressão deixada pelo PoP.  


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