Buscando o não apresentado.


Recentemente estive escolhendo jogos de Nintendo Wii, ainda que eu não possua o console observei como é complicado encontrar novos jogos hoje. Apesar de estarmos em um momento em que parte da sub-cultura Geek esta na moda, situação esta que supostamente favorece aqueles que gostam de vídeo game,  me vi em uma situação em que apenas os títulos conhecidos de grandes franquias ou jogos relacionados à filmes e séries atuais estão sendo noticiados e aparentemente comercializados.

Entendo que a introdução deixou a entender que estou me referindo apenas a jogos de Wii, porém não é bem assim, a citação anterior abrange jogos de diversas plataformas, os jogos de Wii apenas lançaram luz a este fato. Reparei que hoje tem se utilizado mais redes de jogos, sejam estas do próprio console, de determinada empresa ou redes independentes. Percebo que se não fosse pela STEAM (uma das redes das quais participo) seria muito difícil eu ter conhecido e jogado alguns dos jogos que mais gostei recentemente.

Esse é normalmente o momento em que o assunto descamba para a apresentação do conceito de jogos Indie, não acredito na propaganda vigente aonde apenas por ser independente o jogo seja melhor que os jogos de grandes empresas, acredito em qualidade, originalidade, boas propostas e construções elaboradas para o jogador se divertir e não para dar continuidade a um título. Se observarmos com atenção as características citadas podem estar presentes em qualquer obra, sendo ela independente ou não. Tomando como base o primeiro Portal, ainda que tenha o nome da empresa Valve responsável por franquias como Half-Life, Counter StrikeLeft 4 Dead e Team Fortress 2. Portal veio despretensioso como parte do pacote conhecido como The Orange Box e depois de um tempo atingiu mais publico que o restante do pacote, sem muita história, o jogo se explica através de diálogos da protagonista com uma inteligencia artificial no decorrer do jogo, as novidades na jogabilidade ainda que sejam poucas abriram um leque enorme de possibilidades para superar obstáculos e incapacitar inimigos.

Chegando ao finalmente, assumo que os melhores jogos que tive conhecimento nos últimos dois anos, me foram indicados por amigos ou colegas de trabalho, podendo assim supor que com um mercado que só atende aquilo que é largamente divulgado, deixamos passar uma gama de jogos que por serem "menores" quase não tem saída e dependem exclusivamente do boca a boca para serem divulgados. Lembrando que  normalmente contamos com as avaliações de sites como o GameSpot ou o Joystiq, porém considero as publicações mais como reportagens que avaliações, é difícil ver uma explicação do porque de algo ser considerado bom ou ruim no jogo para que possamos tomar nossas conclusões, recebemos comparativos infinitos com jogos que nem sempre tem nem a mesma ambientação ou notas cujos parâmetros podem até criar ranking entre os jogos, mas o critério continua completamente inexplicado e por isso não compreensível. Concordo que existem diferenças entre as publicações de um blog e uma matéria de revista, aqui é muito mais pessoal, e é por essa impessoalidade que pretendo dar espaço aos jogos "casuais", entre as publicações propostas anteriormente.


Caso tenham outras fontes de informação sobre jogos, que normalmente não mencione apenas os já renomados títulos no mercado, por favor deixe nos comentários. No mais caso tenha alguma indicação de jogo mande também o nome para que possamos conhecer e caso goste no futuro pode até ter mais uma publicação aqui sobre a obra indicada.

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